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PT e PSOL: Candisse Carvalho se encontra com Sônia Meire em defesa de unidade de esquerda na disputa pela prefeitura de Aracaju

Foto: Ellen Bispo

A necessidade de que o campo de esquerda se organize e forme uma aliança programática capaz de trazer competitividade eleitoral para o espectro é apontada pelo Sergipense desde a sua fundação. A leitura de conjuntura da coluna é de que, acima da busca pelo poder, o campo de esquerda precisa construir um cenário que seja favorável ao seu fortalecimento a médio prazo.


Na tarde de ontem, 3, um bom sinal para o campo veio da reunião entre a pré-candidata do PT, Candisse Carvalho, e Sônia Meire, vereadora de Aracaju pelo PSOL. Foi a primeira reunião entre lideranças dos dois partidos que ganhou publicidade durante esse período de pré-campanha e demarca uma abertura das duas siglas em construir, juntas, uma alternativa para Aracaju.


A aliança é fundamental para a construção de uma frente verdadeiramente de esquerda em Sergipe. O PT é um dos maiores partidos da América do Sul e o único partido que esteve presente em todos segundo turnos presidenciais desde 1989, tendo vencido o por 5 vezes. O PSOL, por sua vez, nasce de dissidências do PT e vem numa crescente política em todo país, mas principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.


Além de PT e PSOL, em Sergipe há outras legendas de “esquerda”, mas que não possuem competitividade eleitoral ou compromisso ideológico na composição estadual. Caso esses dois partidos não compreendam a importância de uma construção programática a longo prazo em Sergipe, isso afetará frontalmente suas possibilidades de disputar poder.


Para o PSOL, uma abertura para a construção de alianças com partidos maiores traz o ganho competitivo e as ferramentas necessárias para o partido adentrar o interior do estado. Esse PSOL mais aberto ao diálogo é defendido por quadros nacionais como Guilherme Boulos e Erika Hilton.


Para o PT, a busca pelo PSOL para uma aliança, em detrimento de quadros ideologicamente decadentes da “esquerda”, demonstra que o partido compreende ser melhor construir algo novo do que apostar no passado.


Até o momento, as conversas são iniciais, apesar da iminência das convenções, e o PT permanece com Candisse Carvalho e o PSOL com Niully Campos como suas respectivas pré-candidatas à prefeitura de Aracaju.


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