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  • Foto do escritorAndré Carvalho

A pré-candidata do PT, Candisse Carvalho, é a pré-candidata de Lula em Aracaju

Candisse Carvalho, Presidente Lula, Vice-presidente Geraldo Alckmin dando as mãos.
Foto: Ricardo Stuckert

Conforme tradicional na política sergipana, a escolha do nome do Partido dos Trabalhadores para a disputa de um cargo majoritário foi envolto de muitas movimentações internas, gerando as mais diversas especulações, umas fantasiosas e outras nem tanto. De longe, a mais distante da realidade era de que o nome do PT não seria o nome do presidente Lula, mas a narrativa não durou muitos dias após a definição por parte da militância petista.


No último dia 9, o PT sacramentou o nome de Candisse Carvalho como pré-candidata à prefeitura de Aracaju, o que fora antecedido por uma disputa com aspectos visíveis de animosidade, mas sem grandes emoções. Para tentar enfraquecer a pré-campanha petista, um campo da imprensa lançou suposições, assim como lançou em 2022, de que o nome do PT não contaria com o endosso de Lula, sendo rapidamente frustrado pelo registro da pré-candidata ao lado do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin na tarde de ontem, 12.


O nome de Candisse foi levantado como opção para o PT no final de outubro do ano passado, após meses de indefinição por parte dos demais nomes especulados se pretendiam ou não disputar a prefeitura. A partir dali, Candisse, ao lado do senador Rogério Carvalho, iniciou um processo intenso de diálogos e convencimento das demais lideranças e forças internas do PT. 


O primeiro apoio contundente veio do deputado federal João Daniel, seguindo das correntes EPS e AE, a última liderada pela professora Ana Lúcia. Diferentemente do que fora explorado, não houve imposição, tendo essa conjunção de forças procurado os nomes da CNB para confirmar se tinham interesse disputar a prefeitura para, então, fechar questão.


Cumprindo todos os exaustivos e importantes ritos da democracia interna do PT e, mesmo o partido escolhendo sua pré-candidata, havia a persistente pecha de que não seria o nome do PT o nome de Lula. Por mais ingênuo que tenha sido essa narrativa, não surgiu à toa e contou com os boicotes de setores do PT aos processos internos para alimentar a dúvida, sanada pelo próprio presidente.


Findados os razoáveis conflitos internos, é saudável, para a esquerda sergipana e para o PT nacional, que o partido não se atrapalhe e tenha o foco na derrota das forças do atraso que estão fortes em Sergipe. Sem mais a incerteza do binário, Candisse, que já conquistou o PT, precisa correr trecho para conquistar o povo aracajuano, com missão maior de posicionar firmemente o PT na oposição de esquerda de Sergipe.


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