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  • Foto do escritorAndré Carvalho

Lula toma posse como presidente e reacende a esperança de melhores dias

Atualizado: 15 de fev. de 2023


Ricardo Stuckert

No último domingo, Lula foi empossado pela terceira vez presidente do Brasil, dessa vez com Geraldo Alckmin como seu vice. A faixa presidencial foi entregue por pessoas que representam a diversidade da nossa gente e trouxe de volta ao povo brasileiro o sentimento de normalidade e, além disso, a esperança de que o novo governo será capaz de melhorar a vida dos cidadãos.

Mesmo com os recentes ataques e ameaças que Lula sofreu, o petista optou por desfilar em carro aberto e seguir todo o ritual de posse sem carro blindado ou colete. O gesto demonstra a confiança de que, de fato, o odioso bolsonarismo está sendo superado e que o governante está “sem medo de ser feliz”.

Ao subir a rampa acompanhado de pessoas capazes de representar uma diversidade de grupos sociais que tanto sofreram nos governos Temer e Bolsonaro, Lula também sinaliza para quem irá governar. Além do povo, a Resistência também subiu a rampa. Resistência é a cadela adotada pela vigília Lula Livre em Curitiba, no Paraná, e representa a superação de Lula.

No Parlatório, o presidente não esqueceu de que não se sacrificou sozinho pela democracia. Milhões de brasileiros – entre os quais me incluo - tiveram a coragem e a ousadia de enfrentar “uma minoria violenta e antidemocrática [que] tentava censurar nossas cores e se apropriar do verde-amarelo, que pertence a todo o povo brasileiro”. Assim como em 2002, foi uma vitória coletiva.

Lula lamentou a divisão da nossa gente por ódio político e disse que governará para todos, superando essa minoria que trabalha pela divisão pelo ódio. Infelizmente, o discurso da sua terceira posse como presidente precisou dar ênfase ao mesmo problema da primeira: a fome do povo. Emocionado, o presidente lembrou que o Brasil viu sua desigualdade aumentar e que isso é visível pelo desalento nas ruas, famílias morando nelas, buscando comidas nos lixos, crianças tendo que deixar de viver sua infância para pedir dinheiro e “trabalhadoras e trabalhadores desempregados exibindo, nos semáforos, cartazes de papelão com a frase que nos envergonha a todos: “Por favor, me ajuda””.

A emoção não é apenas por Lula retornar à Presidência, mas pelo fato de que o governo sairá de uma completa hecatombe para, além da normalidade que já seria satisfatória, um governo que se propõe a superar os esforços que já foram feitos.

O terceiro governo de Lula se pinta ainda mais de diversidade, traz honra e destaque para mulheres, negros, LGBTQUIAP+, pessoas com deficiências, indígenas, e esse simbolismo que ocupou muitos momentos da posse oficial e do festival realizado pela equipe de Lula deverá ser reafirmado no processo de governo.

Sergipe se viu representado na presença de Marcio Macedo como importante ministro e braço direito de Lula. Marcio irá comandar a Secretaria-Geral da Presidência e será responsável, entre outras coisas, pela relação do presidente com os Executivos estaduais, Congresso, terceiro setor e movimentos sociais. A nomeação é resposta à excelente atuação enquanto tesoureiro do PT nos últimos anos.

Durante transmissão da Globonews, os comentaristas, ao falarem sobre Macedo, relembraram da importância política de Marcelo Déda e a relação que mantinha com o presidente Lula. Nas palavras dos comentaristas, Déda era, politicamente, um irmão mais novo de Lula.

Apesar de a esperança ter retomado o governo, é preciso vigilância, estratégia e trabalho para evitar que as raízes da política derrotada no dia 30 de outubro de 2022 voltem a brotar nesse campo Brasil. Lula apontou no caminho correto, no qual a estrela que guia o povo continuará a brilhar.


*Originalmente publicado no portal JL política.

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