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  • Foto do escritorComunidade Ojú Ifá

Julho das pretas: Comunidade Ojú Ifá realizará atividades para debater a liberdade, a democracia e a potência das mulheres pretas

Julho é o mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e, compreendendo a data como marco de luta, o Odara, instituto da Mulher Negra, realiza em todo país agendas conjuntas e propositivas visando o fortalecimento político e econômico de mulheres negras. Em Aracaju, O Instituto de Estudos e Pesquisas Sócio Étnicos Raciais Comunidade Ojú Ifá realizará nos dias 23 e 28 de julho atividades dentro do circuito “julho das pretas”.


Será a quarta edição do “Julho das pretas” na comunidade Ojú Ifá, desta vez, debatendo a importância da liberdade e da democracia e fomentando o empreendedorismo de mulheres negras. Fazendo parte da Rede de Mulheres Negras do Nordeste há quase uma década, o Ojú Ifá tem como um de seus objetivos potencializar o fazer das mulheres negras e de terreiro. 


As atividades iniciarão no dia 23 de julho, às 18h30, no auditório do Centro de Criatividade, com a roda de conversa “Liberdades e Democracia — 60 anos depois do golpe”, com a participação da potente Joana Côrtes, poeta negra e jornalista de Cultura na Rádio Nacional. Mestra em História Social pela PUC de São Paulo, é abian no Ìlé Àsé Ojú Ifá Ni Sahara e integra como percussionista a irmandade afro-brasileira Ilú Obá de Min. Em 2013, foi vencedora do Prêmio de “Memórias Reveladas”, do Arquivo Nacional, com a pesquisa “Dossiê Itamaracá”, que conta o cotidiano e resistência dos ex-presos políticos na Casa de Detenção do Recife e na Penitenciária Barreto Campelo de 1973 a 1979. 


Além de Joana, a  roda de conversa será composta por Andréa Depieri, professora no Departamento de Direito da Universidade Federal de Sergipe e Secretária Executiva da Comissão da Verdade Paulo Barbosa de Araújo, do Estado de Sergipe (2015-2019); e Osvaldo Ferreira Neto, professor de história, historiador e consultor histórico. 


O evento contará, ainda, com a participação de convidados e com sorteio da rifa, em que o prêmio será o conjunto das obras publicadas da poeta. Destas, podemos destacar “Cospe-fogo”, “Linha de arrebentação” e “Dossiê Itamaracá”, que está esgotada em todas as livrarias.   


O encerramento das atividades se dará no dia 28 de julho, a partir das 12h, no Centro de Criatividade com a Feira Mulheres Odara, com diversos empreendimentos, como artesanato, bijuterias, gastronomia, vestuário, literatura, decoração, papelaria artesanal, produtos naturais, brechós, enfim, os mais variados segmentos. 

 

As atividades serão gratuitas, abertas ao público, e visam ampliar conhecimentos e celebrar a força das mulheres pretas sergipanas.




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