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  • Foto do escritorAndré Carvalho

“Festidieri”: Festa se consolida como marca do governo Mitidieri, em detrimento de educação e saúde 

Foto: Governo de Sergipe

Durante as eleições de 2022, nenhum candidato prometeu que festas estariam em maior grau de prioridade do que outras áreas do governo, nem mesmo Fábio Mitidieri (PSD). Entretanto, a sensação em Sergipe é que o foco da gestão do atual governador são as festas com grandes artistas de fora, enquanto reclamações na saúde e na educação pública se acumulam.


Analisando os feitos de Fábio Mitidieri, suas marcas enquanto governador, não podemos identificar um plano concreto para saúde, educação, segurança pública ou para outras faces de atuação do Estado. Qual modelo educacional defendido e aplicado pelo governo? Quais os objetivos a longo prazo e o que está sendo feito para alcançar? Talvez, nem mesmo o secretário de educação, Zézinho Sobral (PSB), tenha a resposta.


Na saúde, pacientes que esperam cirurgias eletivas, cerca de 5 mil sergipanos padecem nas filas. Recentemente, assistimos a um caos na pediatria e na ortopedia da rede estadual de saúde. Nesse cenário, a Carta Capital revelou que auditoria do Ministério da Saúde questionou o uso de R$ 35 milhões direcionados ao SAMU.


A sensação é que o governo de Sergipe vai acontecendo em sequência de fatos que não se direcionam para nenhum objetivo sólido, tapando os buracos que surgem se forem cobrados por isso. A única ponta de atuação do governo Mitidieri que é quase inapelável são as grandes festas públicas. 


Claro que ainda cabe críticas ao modelo, mas, indubitavelmente, é às festas que Fábio Mitidieri concede seu maior esforço e atenção. Em entrevista à Transamérica FM, chegou a tentar usar a alcunha que se popularizou, de “Festidieri”,  como positiva: “se essa crítica, de que eu invisto em festa, ela é a crítica que a oposição tem para fazer, prazer, sou Festidieri”, afirmou o governador de Sergipe.


Recentemente, questionado sobre quando iria conversar com os professores para negociar as reivindicações, respondeu com desdém: “quando Deus quiser”. A postura reflete o descaso do governo com os servidores públicos que tiveram o Ipesaúde sucateado e encarecido, vivenciam a iminência de privatização dos serviços da Deso e a substituição de servidores por terceirizados. 


É lamentável constatar que Sergipe possui um governo pouco ambicioso em melhorar a vida do povo e que demonstra que não deixará grandes marcas positivas na vida da nossa gente. Como bem disse o deputado de oposição Georgeo Passos (Cidadania), o governo tá que tá deixando a desejar.


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