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Emília Corrêa rechaça aliança com Danielle Garcia e Alessandro Vieira em 2024


Emília Corrêa usando o púlpito da Câmara de Vereadores de Aracaju
Foto: Gilton Rosas

A vereadora Emília Corrêa, Patriota, concedeu entrevista na manhã desta terça-feira, 21 de março, ao programa de Narcizo Machado, na Fan FM. Durante a entrevista criticou a gestão de Edvaldo Nogueira, PDT, e rechaçou aliança com aqueles que foram para a base governista, como Danielle Garcia, PODE, e Alessandro Vieira, PSDB.


A vereadora, na oposição de direita, iniciou sua entrevista criticando o prolongamento dos problemas da cidade sob o comando de Edvaldo Nogueira, “4 anos para resolver um monte de coisa de uma cidade é muito pouco tempo, mas Edvaldo está há pelo menos 16 anos no poder, aproximadamente isso. Contando com o tempo que ele já era vice e depois assumiu quando Déda se foi [para o governo do estado] e lamentavelmente as coisas mais básicas não são resolvidas”.


Ainda sobre a gestão, acha difícil que neste ano se resolva a questão do plano diretor e da licitação do transporte público da capital. Afirmou que o plano diretor, é uma discussão que vem desde o ano 2000, mas que sempre engavetam. Ainda criticou um contrato no valor de R$2mi para prestação de consultoria sobre a licitação, mas disse torcer para que tudo saia do papel. Finaliza essa parte criticando a capacidade do prefeito para a resolução dos dois problemas, “ele não passa credibilidade”.


Incomodada com a mudança de posicionamento do agrupamento de Alessandro Viera, a vereadora apontou o rápido esvaziamento da oposição. Segundo ela, isso descredibiliza o discurso de que eram oposição. No entendimento dela, foram defender aquilo que não acreditavam há pouco tempo.


Questionada por um ouvinte sobre a ida de Danielle Garcia, para o governo de Fábio Mitidieri, PSD, a vereadora lamentou: “ela esvaziou totalmente o discurso dela, não tem como recuperar [...] um discurso de oposição, que era a única oposição, a oposição verdadeira”. Aproveitou também para alfinetar o Senador Alessandro, líder do agrupamento que Daniella compunha, “também esvazia o discurso”.


A vereadora afirma que os discursos oposicionistas estão registrados e essa mudança repentina demonstra que “não existia um compromisso de mudança”. Ainda disse que junção com aquilo que condenavam há poucos meses impossibilitaria a formação de uma aliança do Danielle Garcia e que os políticos devem tomar muito cuidado com a identidade política.


Kitty Lima, CID, que também assumiu cargo no governo Mitidieri, foi pautada por um ouvinte. Sobre isso, Emília afirmou que para resolver problemas e ajudar às causas políticas, como as de Kitty, não é impositivo compor com o governo, na oposição há essa possibilidade.


Sobre a eleição que participou ao lado de Valmir de Francisquinho, PL, categorizou como uma experiência única e assume a frustração em ver o terceiro colocado na disputa assumindo o governo do estado e reforçou a desconfiança de que o que tirou o candidato do PL da corrida não foi um problema jurídico, uma vez que já se resolveu. Elogiou a figura de Valmir mas deixou transparecer que houve, no grupo, atores que não confiaram em Emília para substituir Valmir, “Se houve falha, foi do grupo”. A crítica parece ir para os irmãos Amorim que viam na substituição um enfraquecimento da chapa ao senado.


Ainda sobre a relação com Valmir, demonstrou a expectativa de receber o apoio do líder político para uma possível candidatura à prefeitura da capital, embora não tenham conversado ainda sobre isso ou mesmo durante a campanha. Indagada sobre algum estranhamento com Valmir, Emília cravou que "a única coisa que aconteceu foi Valmir ter um entendimento diferente do meu, e o meu diferente do de Valmir. Mas não existe inimizade”.


Outro ponto importante abordado pela vereadora, ela se posicionou a favor de que o artista sergipano seja priorizado nos eventos públicos, rechaçou a situação que o Sergipense vem abordando, na qual os nossos artistas são preteridos nas festas e sofrem com pagamentos baixos e de forma desrespeitosa, muitas vezes meses após o evento. Há uma discrepância enorme entre os valores e o tratamento.


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