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Foto do escritorMorgana Brota

Egbé Mostra de Cinema Negro recebe Prêmio de Reconhecimeto Cultural Ilma Mendes Fontes


Foto: EGBÉ – Mostra de Cinema Negro

Na noite da última quinta-feira, 21, a Egbé Mostra de Cinema Negro recebeu o Prêmio de Reconhecimento Cultural Ilma Mendes Fontes concedido pela Academia de Letras de Aracaju (ALA) dentro da categoria audiovisual. Na ocasião, a instituição comemorava, também, seus oito anos de fundação. De acordo com a ALA, o prêmio busca celebrar o trabalho criativo em suas diversas categorias, não só em Aracaju, mas em todo o estado de Sergipe. O evento ocorreu na Biblioteca Pública Epiphanio Dória.


Para João Brazil, diretor de produçao da Egbé Mostra de Cinema Negro, esse reconhecimento é muito gratificante. “A Egbé já está em seu oitavo ano de ações então importante sermos reconhecidos dentro da categoria audiovisual, trazendo para o cinema negro esse prêmio que carrega o nome d e uma potência muito grande e que também teve seu importante papel no cinema”, destacou.


João Brazil ressaltou ainda a potência dos nossos artistas contemporâneos em suas diversas linguagens. “A galera está produzindo, Sergipe pulsa artisticamente, na música, nas artes cênicas, na dança, nas artes visuais, e o cinema tem essa relação interessante porque ele abraça, se relaciona com essas artes. Então, é muito importante nos encontrarmos , nos vermos e reconhecermos nossos trabalhos”, concluiu.


Ilma Mendes Fontes ocupava a cadeira Nº 14 na Academia de Letras de Aracaju, hoje quem a ocupa é a escritora Taylane Cruz. Com cinco livros publicados, sendo três de contos, um de crônicas e, seu romance de estreia ‘Menina de Fogo’, a autora já passou pela equipe da Egbé e até hoje acompanha o trabalho da mostra com carinho. Ocupando também o cargo de Secretária Geral da Academia de Letras de Aracaju, Taylane Cruz, durante sua fala na abertura do evento, fez uma homenagem a quem carrega o nome do prêmio. “Ilma dispensa apresentações, pois sempre foi mulher de palavras diretas, imperiosas. Tão conhecida pelos longos e enluarados cabelos, e por seu jeito nem um pouco tácito de ser. Poeta, jornalista, médica, mulher do teatro, do cinema, das artes. Transitou pelo mundo sorvendo prazeres e amarguras, e defendeu até o fim seu caminho, o seu SER”.


Taylane Cruz também apontou a dificuldade que os fazedores de culturas encontram no estado. “Pudéssemos nós premiar de outras formas os nossos artistas, o faríamos. Sabemos que precisamos mesmo é de políticas públicas que assegurem o bem viver do artista; sem verborragias ou sofismos, precisamos de uma fala honesta e engajada com aqueles que constroem o chão simbólico desse estado. O Prêmio Ilma Fontes é um muito obrigada, uma benção, um abraço, um sorriso largo daquela que foi e sempre será uma das vozes mais retumbantes da nossa cultura.”




 

Morgana Brota, jornalista.

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