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Após intervenção nacional no PDT do Ceará, 18 parlamentares pedem para sair do partido


Foto: reprodução.

A disputa no PDT do Ceará tomou contornos dramáticos após a disputa entre os irmãos Ciro e Cid Gomes pelo comando do partido no estado. A ruidosa disputa resultou na interferência da executiva nacional do PDT no diretório estadual do partido.


Os irmãos Ferreira Gomes, Ciro e Cid, protagonizam um cenário dramático no estado do Ceará em torno dos rumos políticos do PDT no estado. Ciro, que disputou a presidência da república contra Lula (PT), defende a reeleição de José Sarto (PDT) em Fortaleza e resiste a formar alianças com o partido, atuando no sentido de fazer com que o partido se posicione como oposição ao governador Elmano de Freitas (PT).


O senador Cid Gomes, por sua vez, reúne maioria de prefeitos e parlamentares do PDT cearense no sentido de estreitar laços com o PT, restabelecendo uma parceria de anos e que foi abalada com o lançamento da candidatura de Roberto Cláudio (PDT) em detrimento de Izolda Cela (PDT) ao governo do estado em 2022.

Ambos brigavam pelo comando do diretório do partido no estado e, após a decisão do diretório nacional em favor de Ciro Gomes, 18 parlamentares, incluindo 5 deputados federais, apresentaram pedido de carta de anuência (processo para desfiliação do partido sem que haja perda do mandato).


As cartas chegaram a ser aprovadas em reunião extraordinária do diretório estadual realizada nesta quarta-feira, 8, mas foram anuladas por unanimidade pela executiva nacional do partido poucas horas depois. As desfiliações dos parlamentares deve representar um aprofundamento do drama do PDT no Ceará.


Apresentaram pedidos os deputados federais Mauro Filho, Idilvan Alencar, Robério Monteiro (licenciado), Eduardo Bismarck e Leônidas Cristino (suplente em exercício). Os suplentes Nilson Diniz e Enfermeira Ana Paula, que atualmente é vereadora de Fortaleza, também solicitaram o mecanismo para desfiliação.

Além dos parlamentares, o senador Cid Gomes e cerca de 50 prefeitos do PDT podem se desfiliar do partido, estes, diferentemente dos que foram eleitos de forma proporcional, podem se desfiliar a qualquer momento sem perder os mandatos.


Com essa intervenção o PDT deixa o recado aos seus filiados que a democracia interna do partido não é sólida e está refém de interesses daqueles que atuam como donos do partido. O sinal negativo não atinge apenas o PDT cearense, mas todos os diretórios do partido que podem ver seus interesses sucumbirem por mera decisão da direção nacional.


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