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  • Foto do escritorAndré Carvalho

A exoneração de Maria Fernanda Coelho após a farra de ministro no Pré-caju: um sinal de alerta para Márcio Macêdo


Foto: reprodução

A vinda do ministro Márcio Macêdo e seus liderados ao Pré-caju causou grande repercussão e incômodo na política sergipana. Os sorrisos e abraços dos de Márcio com a base governista de Fábio Mitidieri (PSD) causaram constrangimento não apenas ao PT, mas foi alvo de críticas de políticos da base, como o ex-governador Belivaldo Chagas (PSD). Meses após, um fato surge como ressaca do camarote.


O jornalista Lauro Jardim, no O Globo, noticiou a saída da pernambucana Maria Fernanda Ramos Coelho (PT) da Secretaria-Geral da Presidência, na qual ocupava o cargo de Secretária-Executiva, o segundo mais alto na hierarquia do ministério. A saída da petista repercutiu em Brasília pela relevância política de Maria, que presidiu a Caixa durante 5 anos, no primeiro e segundo governo Lula (PT).


Em sua coluna, Lauro Jardim esclareceu que o contratempo mais recente, e estopim para o pedido de exoneração, seria a postura negativa do ministro em relação à boa utilização de recursos públicos. Márcio teria solicitado que o ministério custeasse a vinda do ministro com outros funcionários da pasta para o Pré-caju, tendo Maria se recusado a autorizar.


A exoneração a pedido foi assinada pelo presidente Lula no dia 9 e publicada no diário oficial de hoje, 10 de janeiro.

Diário Oficial da União

As passagens, segundo Lauro, pagas pelo erário, foram autorizadas pelo próprio ministro, após a negativa de Maria. Somente as passagens de um dos assessores de imprensa, custou R$ 5.173,95 ao povo brasileiro - fora possíveis diárias. Apesar de a data casar perfeitamente com os festejos, saindo de Brasília dia 2/11 e retornando no dia 6/11, o ministro justificou que a viagem tinha como objetivo visita ao Instituto Renascer Para Vida (Revida). A agenda no Instituto não conta com registros nas redes sociais do ministro, apenas a do Pré-caju.


Outra aliada de Márcio, Eliane Aquino (PT), que atua em outro ministério, teve sua passagem de retorno a Brasília no dia 8/11, após a festa, custeada pelo erário no valor de R$2.080,7, totalizando R$2.602,67 com a diária paga. A motivação foi a participação da petista da XV Conferência Estadual de Assistência Social, Eliane já se encontrava no Nordeste por participar de eventos em Fortaleza-CE em data próxima ao Pré-caju.


As contendas envolvendo o ministro o fragilizam diante a uma possível minirreforma ministerial. Soma-se a isso as insatisfações do presidente Lula em relação ao desempenho de Márcio Macêdo à frente da pasta. O presidente afirmou que o ministro precisava falar menos e entregar mais. 


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